"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Frases e Pensamentos de Jean Piaget)




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O PAPEL DA ESCOLA NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA

A escola não tem só o papel de transmitir conhecimentos, mas também o objectivo da formação do sujeito. O aluno deve ser um parceiro da instituição e não um adversário dela.
Está se tornando comum a violência na sala de aula, no recreio e na administração. Podemos perceber toda essa dinâmica violenta na falta de material didáctico, falta de condições básicas de trabalho, nos baixo salários, nas manifestações de desigualdades, falta de compromisso com o que é público, negação dos direitos do outro, expulsão, reprovação, evasão, desmotivação, na falta de diálogo e cooperação, injustiças, depredação do património, transferência de responsabilidades, ausência de uma política de capacitação de profissionais, ausência de negociação dos conflitos, preconceitos e discriminação e autoritarismo. As agressões físicas, psicológicas e simbólicas entre os diversos atores do quotidiano escolar: professores, pessoal de apoio, alunos, e direcção são perceptíveis. A escola possui relações interpessoais conflituosas e o indivíduo situado na permanência por tempo prolongado em cenários e sistemas de convivência muito conflituosos, quando não claramente violentos, aumenta, de forma importante, outros riscos sociais, como a tendência ao consumo de produtos nocivos à saúde, hábitos de consumo de fumo e álcool, etc. A escola recebe e gera violência, têm dificuldade de lhe dar com limites e autoridade. As instituições se afastam dos jovens e não os percebe como uma força que só pode ser controlada através do diálogo.
O que acontece hoje com a escola é que ela deixa de exercer seu papel preventivo para ser repressivo. É uma instituição cheia de regras e não as expõe de forma clara. A quebra das regras pode gerar um autoritarismo por parte dos segmentos hierárquicos da estrutura escolar. É exercido com muita desenvoltura o autoritarismo sem expor limites e discuti-los. Ao se definir as regras e as penalidades sozinha a escola se torna repressiva e a violência é evidente. Um exemplo do que considero complementar é observar como a intervenção, que melhora a resolução de conflitos, conseguindo que as pessoas aprendam a resolvê-los de forma dialogada, pode melhorar o clima na rede de convivência e, assim, prevenir os fenómenos violentos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A EDUCAÇÃO ESPECIAL

      A Educação Especial é o ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental. Dependendo do país, a educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.
       A Educação Especial é uma educação organizada para atender específica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de críticas, por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
       A Educação Especial denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de actuação profissional. De um modo geral, a Educação Especial lida com aqueles fenómenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem entrada na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentre os profissionais que trabalham ou actuam em Educação Especial estão: Educador Físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional, entre outros.
    Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar real os requisitos para que a escola seja verdadeiramente inclusiva e não excludente.